sexta-feira, 14 de janeiro de 2011

Leis das reações químicas - Resumo

Lei de Lavoisier
Antoine Laurent Lavoisier (1743-1794)

Numa reação química, a soma das massas dos reagentes é igual à soma das massas dos produtos.

A lei de Lavoisier é frequentemente enunciada de uma maneira mais ampla: "Na natureza nada se cria e nada se perde, tudo se transforma".


Lei de Proust
Joseph Louis Proust (1754-1826)

Uma mesma substância apresenta sempre a mesma composição qualitativa e quantitativa, independentemente do seu histórico (método de obtenção, procedência, etc).

A lei de Proust foi posteriormente estendida a qualquer reação química:

Numa mesma reação química, há uma relação constante entre as massas das substâncias participantes.

Lei de Dalton

Quando uma massa fixa de substância A se combina com massas diferentes de outra substância B, dando compostos diferentes, as massas de B guardam entre si uma relação expressa por números inteiros e pequenos (relação simples).

Leis volumétricas de Gay-Lussac

Os volumes das substâncias participantes de uma reação química, quando no estado gasoso e a uma mesma temperatura e pressão, guardam entre si uma relação expressa por números inteiros e pequenos (relação simples).

Hipótese de Avogrado

Volumes iguais de gases quaisquer, à mesma pressão e temperatura, contêm igual número de moléculas.

Revolução Russa

No começo do século XX, a Rússia era um país de economia atrasada e dependente da agricultura, pois 80% de sua economia estava concentrada no campo (produção de gêneros agrícolas).

Rússia Czarista

Os trabalhadores rurais viviam em extrema miséria e pobreza, pagando altos impostos para manter a base do sistema czarista de Nicolau II. O czar governava a Rússia de forma absolutista, ou seja, concentrava poderes em suas mãos não abrindo espaço para a democracia. Mesmo os trabalhadores urbanos, que desfrutavam os poucos empregos da fraca indústria russa, viviam descontentes com o governo do czar.

No ano de 1905, Nicolau II mostra a cara violenta e repressiva de seu governo. No conhecido Domingo Sangrento, manda seu exército fuzilar milhares de manifestantes. Marinheiros do encouraçado Potenkim também foram reprimidos pelo czar.

Começava então a formação dos sovietes (organização de trabalhadores russos) sob a liderança de Lênin. Os bolcheviques começavam a preparar a revolução socialista na Rússia e a queda da monarquia.

A Rússia na Primeira Guerra Mundial

Faltava alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. Mesmo assim, Nicolau II jogou a Rússia numa guerra mundial. Os gastos com a guerra e os prejuízos fizeram aumentar ainda mais a insatisfação popular com o czar.

Greves,  manifestações e a queda da monarquia

As greves de trabalhadores urbanos e rurais espalham-se pelo território russo. Ocorriam muitas vezes motins dentro do próprio exército russo. As manifestações populares pediam democracia, mais empregos, melhores salários e o fim da monarquia czarista. Em 1917, o governo de Nicolau II foi retirado do poder e assumiria Kerenski (menchevique) como governo provisório.

A Revolução Russa de outubro de 1917


Com Kerenski no poder pouca coisa havia mudado na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.
Lênin também retirou seu país da Primeira Guerra Mundial no ano de 1918. Foi instalado o partido único: o PC (Partido Comunista).

A formação da URSS

Após a revolução, foi implantada a URSS ( União das Repúblicas Socialistas Soviéticas). Seguiu-se um período de grande crescimento econômico, principalmente após a NEP ( Nova Política Econômica ). A URSS tornou-se uma grande potência econômica e militar. Mais tarde rivalizaria com os Estados Unidos na chamada Guerra Fria. Porém, após a revolução a situação da população geral e dos trabalhadores pouco mudou no que diz respeito à democracia. O Partido Comunista reprimia qualquer manifestação considerada contrária aos princípios socialistas. A falta de democracia imperava na URSS.

 

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Origem da Vida

Umas das primeiras hipóteses acerca da origem da vida foi a da geração espontânea ou abiogênese.
Segundo a qual a vida poderia surgir a partir da matéria bruta.


As experiências de Redi e Pasteur contra abiogênese

Francesco Redi (1626-169)
Método científico.
Ele colocou carne em dois vidros, mantendo um deles coberto com gaze e deixando o outro aberto.
Se apenas a carne fosse suficiente para a formação de larva, esta deveriam aparecer nos dois vidros.
Após alguns dias, porém, surgiram larvas somente no vidro aberto, o que permitiu concluir que as larvas se originaram de ovos depositados por moscas e não da transformação da carne.

Louis Pasteur
Em 1862, ferveu caldo de carne e conseguiu conservá-lo estéril por muito tempo num vidro cujo formato, embora permitisse a entrada de ar, impedia que a poeira penetrasse no caldo.
Depois de vários meses, fez com que o caldo estrasse em contato com a poeira, quando então surgiram micróbios no líquido.


Hipótese atual

A hipótese aceita pela maioria dos cientista está baseada principalmente nos trabalhos do bioquímico soviético Aleksandr Ivanovitch Oparin e do geneticista inglês John B. S. Haldane.

Formação das moléculas orgânicas

Nosso planeta tem aproximadamente 4,6 bilhões de anos.
A vida teria surgido 1 bilhão de anos depois da formação da Terra.
Evidências geológicas permitem concluir que a atmosfera da Terra era composta por gases diferentes dos atuais.
Oparin aca que tomava parte na mistura gasosa o metano, o amoniáco, o hidrogênio e o vapor de água.
As fortes descargas elétricas das tempestades e os raios ultravioletas do Sol teriam representados uma excelente fonte de energia, que promoveu as mais variadas reações químicas entre as substâncias da atmosfera.
As moléculas orgânicas simples teriam sido arrastadas da atmosfera para o mar pelas chuvas, formando uma complexa solução coloidal.

Formação dos coacervados

Devido possivelmente a alguma alteração de acidez no mar coloidal, formaram-se agregados com várias moléculas orgânicas complexas, envolvidas por uma camada comum de água, os coacervados.
O coacervados que tivesse aprisionado em seu interior proteínas enzimáticas e uma moléculas de ácido nucléico seria considerado o primeiro ser vivo.

A evolução dos primeiros seres vivos

Para os seres vivos iniciais, conseguir alimento não teria sido problema, pois o mar que os envolvia devia estar repleto de moléculas orgânicas simples.
O primeiro ser vivo poderia simplesmente absorvê-las e utilizá-las numa nutrição heterotrófica por absorção (saprobiose).
Como não havia oxigênio, na atmosfera, ele deveria conseguir energia por respiração anaeróbica (fermentação).
À medida que os gases da atmosfera se transfomravam em moléculas orgânicas simples, sua quantidade diminuia na atmosfera.
Juntamente com o resfriamento da Terra, que reduzia a frequência de tempestade, fizeram diminuir a síntese de moléculas orgânicas.
Enquanto o ambiente se modificava, os seres vivos iam sofrendo mutações. À custa dessas mutações, surgiram organismo autotróficos, capazes de realizar fotossíntes, usando o gás carbônico produzido na fermentação, a água e os sais minerais.
Com a atividade dos autotróficos, uma nova modificação foi imposta ao ambiente, que passou a ter oxigênio livre. em sua composição química.
Uma parte desse oxigênio foi transformada em ozônio.
Com o tempo, em consequência de mutações, surgiram seres vivos capazes de usar o oxigênio, através da respiração aeróbica.

RESUMO:

SAPROBIOSE E FERMENTAÇÃO - FOTOSSÍNTESE - RESPIRAÇÃO AERÓBIA

Deriva continental e tectônica de placas

Em 1912 o deslocamento dos continentes foi apresentado como tese científica, em dois artigos publicados por um metereologista alemão chamado Alfred Lothar Wegener.
Esse cientista propôs que há cerca de 200 milhões de anos teria existido apenas um continente, a Pangéia, que em determinado momento começou a fragmentar-se.
Wegener se baseou na coincidência entre os contornos das costas atlânticas sul-americanas e africana, e tinha outro argumento: as semelhanças entre os tipos de rochas e de fósseis de plantas e animais encontrados nos dois continentes.
Apesar das evidências, as teoria proposta por Wegener não foi bem recebida pela comunidade científica.
O tema voltou a ser debatido quando novas evidências da deriva continental levaram ao desenvolvimento da chamada teoria das tectônica de placas, desenvolvida por Harry Hess, da Universidade Princeton.

Ao se moverem, as placas tectônicas podem se chocar (placas convergentes), afastar-se (placas divergentes) ou simplesmente deslizar lateralmente entre si (placas conservativas).

Atualmente, considera-se que a crosta terrestre é constituída por cerca de seis grandes placas tectônicas.